Planeje seu atendimento em terapia sexual.
Mais comum do que se imagina, as disfunções sexuais se caracterizam pela dificuldade sentida em qualquer estágio da atividade sexual, seja no desejo, na excitação ou no orgasmo. As mais frequentes são os casos de ANORGASMA (dificuldade de atingir o orgasmo, mesmo com desejo e resposta sexual satisfatória aos estímulos recebidos durante o ato), DESEJO SEXUAL HIPOATIVO (diminuição ou ausência completa de fantasias eróticas e de desejo pela atividade sexual), DISPAREUNIA (dor durante o ato sexual) e também para os casos de VAGINISMO (contração involuntária dos músculos da parede vaginal no momento da penetração do pênis, o que causa dor ou impossibilita o ato sexual).
O sexo é uma função biológica e uma necessidade primária do ser humano. Se analisado dentro do contexto sociocultural de cada pessoa, influência familiar e/ou sistema de crenças, o ato ou a falta de desejo sexual pode provocar respostas dolorosas que serão exteriorizadas por meio das disfunções sexuais.
Inicia-se o tratamento das disfunções sexuais por meio de entrevista terapêutica em atendimento de terapia sexual, não sendo simplesmente um método para anamnese ou coleta de dados.
A entrevista serve para nortear a sessão e o conjunto de técnicas que constituirão os cuidados em relação ao quadro apresentado durante o tratamento. Não se trata de aconselhamento, mas, sim, de um tratamento terapêutico em um ambiente de terapia.
Na sessão de terapia sexual, identifica-se em qual disfunção sexual feminina a mulher se enquadra, para então direcionar outras técnicas que venham a se somar ao tratamento, sendo uma terapia considerada curta, por ser focal, e direcionada, dentro das questões trazidas pela paciente.